A MALDITA BOTIJA DO CASARÃO
Antônio
Marcos Gomes Monteiro nascido no dia 07/07/1974 no sítio Onça em Itabaiana-PB,
reside atualmente no povoado de Jacaré, Pilar-PB, é graduado em língua
portuguesa e pós-graduado em Língua, Linguagem e Literatura. Poeta, cordelista,
colecionador de cordéis e escritor. Atualmente é membro efetivo da academia de
cordel do Vale do Paraíba, ocupando a cadeira 27 desde janeiro de 2015 e também
membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, Internacional.
Participou dos livros
“Além do Cordel”, “Eu sou como um passarinho nas asas da liberdade” e da
antologia “Inspiração em Versos IV” que foi divulgado na XVI FLIP-Festa
Literária Internacional de Parati-RJ 2018 e também o livro participou da 25ª
Bienal Internacional do Livro de São Paulo-SP 2018 e também o escritor está para
lançar seu cordel “A botija maldita do
casarão” no livro “O Baú do Medo”, que será lançado no final do ano, além de
vários cordéis coletivos. O poeta já participou do maior festival de poesia
online.
Lecionou Língua
Portuguesa no E.E.E.M. Dr. Antonio Batista Santiago, Colégio Professor Maciel e
no Instituto Escolar Elshadday, todos em Itabaiana-PB. E atualmente leciona na
Escola E.E.E.F.M. Maria Lins, na cidade de São Miguel de Taipu.
Cordéis escritos:
- O Papa Francisco No
Brasil
- O Cachimbo De Izaias
- Preservar A Terra
Florida Cuidando Da Natureza
- Casa De Taipa
- Branca Dias
- Nos Passos De Lampião
- A Feira De Caruaru E A
Feira De Itabaiana.
A
MALDITA BOTIJA DO CASARÃO
Daquelas de assombração,
Aconteceu no passado
Num famoso casarão,
Reconto da mesma forma
Que contou-me um ancião:
“Veja aquele casarão,
Bastante coisa se escuta,
Parece que almas penadas
Entram em grande disputa.
Ali se ouve muitos gritos
E barulhos duma luta.
Falam que nesse local
Um homem rico viveu,
Guardou todo o seu dinheiro
E o diabo protegeu
A sua grande fortuna
No dia que ele morreu.
E como não tinha herdeiro,
A casa do milionário
Ficou lá abandonada
Em um estado precário,
Aquilo que foi tão belo
Virou tão triste cenário.
Um homem na sexta feira
Passando pelo local
Avistou uma caveira
Ali mesmo no quintal,
Lavando mudas de roupas
E botando no varal.
Um vaqueiro também disse
Que conduzia seu touro
E ao passar no casarão
Ele ouviu gritos e choro,
Era alguém rogando pragas
Em forma de mau agouro.
A fama do casarão
Foi parar muito distante
E dois amigos sabendo
Por boca dum informante,
Decidiram procurar
Este tesouro importante.
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